estive na busca do sublime e etéreo
no poço fundo das estruturas da alma, o cheiro deletério de sonhos perdidos, na noite, na vida, em devaneios sem foco algum.
sonhos e cachimbos, mãe terra e o fluxo purificador descendente;
deixar a matéria sutil se perder em meio às inférteis ideias da amônia:
isso não é sabedoria, nem conexão. pra mim, nao encaixa e nao prolifera.
o fluxo precisa avançar. o corpo de luz precisa comportar a demanda; a necessidade de qualquer coisa deve ceder ao desapego; e toda regra unilinear tornar-se-á referência a um tempo onde houve passado.
assim, senhorita, da forma que você acordou hoje: você acha justo com toda a sua historia, de lutas pela transcendência e direito de existir em outras linhas de linguagem-realidade, ter de periodicamente recorrer a tamanha violência com suas formas de pensar?
“What is it you want, what is it you want to love now?”
considere-se via A, B, via oral, via fumaça, a busca por amor está pautada em existências outras que convergem com esta aqui;
a inconvergência, incoerência, inconveniência dos meios, e entre os meios, deve ser entendida,
absorvida, e devolvida à Mãe Terra.
eu quero ser luz, não quero ser sombra de alopáticos, homeopáticos, alucináticos. às plantas sagradas: peço perdão por todas as vezes, e quantas, que violei essa sagrada união. agora é tempo de dizer ao Grande Espírito o que quero realmente aqui.
e plantar essas sementes de luz no caos.